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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Indústria ganha com aumento da mecanização da cana


Empresários preveem fila de encomendas de colhedoras.
A mecanização do corte e plantio da cana-de-açúcar apressa os investimentos e favorece a economia de Ribeirão Preto, principalmente fabricantes de máquinas e de implementos, prestadores de serviços e profissionais.
Conforme legislação estadual, e através de acordo entre governo e iniciativa privada, o emprego de fogo para o corte de cana deverá ser eliminado em 2014 em toda área mecanizável do estado.
Para dar conta de atender às exigências, setores da indústria sucroenergética de Ribeirão Preto se preparam para uma demanda por máquinas e serviços que tende a registrar fila de encomendas. Essa corrida já começou.
A última Agrishow, realizada no começo de maio, foi testemunha desse quadro. Revigorados após a crise financeira que afetou o setor desde 2008, os empresários retomaram os investimentos em maquinário.
O resultado é que muitos dos expositores de máquinas para plantio e corte, entre outros segmentos, fecharam centenas de contratos de vendas.
Plena carga
Boa parte desses contratos foi confirmada por fabricantes de Ribeirão Preto. Para produzir as encomendas, eles estão em plena carga neste meio de ano e, assim, aquecem o mercado de trabalho e de fornecedores de peças e de serviços.
O mercado para essa indústria tende a crescer não apenas por força da legislação. É que o país precisa de novas destilarias para produzir etanol.
Em recente palestra em Sertãozinho, o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, lembrou que o país precisa de novas fábricas até 2020 para atender as necessidades de etanol.
Estudo recente do setor estima que em 2020 será necessário moer 400 milhões de toneladas de cana, acima das 600 milhões de toneladas moídas hoje.
O mercado para fornecedores de máquinas e implementos se prepara para saltos, porque, além das novas fábricas, há a necessidade de renovar os canaviais hoje existentes, o que exige mecanização. Além disso, será preciso substituir as máquinas, conforme a vida útil chegue ao fim (A Cidade de Ribeirão Preto, 11/6/11)

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