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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mecanização da colheita no Nordeste atinge mais de 20% da área


Os estados do Nordeste, tradicionais na produção de cana, correm contra o tempo para vencer os desafios da topografia e dos solos arenosos. Implantar a colheita mecanizada crua não é uma tarefa fácil e muitas vezes pode se tornar inviável devido o relevo acidentado como é grande parte do Estado de Pernambuco. De acordo com o Sindaçúcar de Pernambuco – Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de PE, a região Nordeste já deve ter ultrapassado o índice de 20% de área mecanizada. “Principalmente no Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e muito embrionariamente em Pernambuco. Mas estamos perseguindo inovações para as ladeiras”, diz Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE.
   Segundo ele, dos aproximados 350 mil ha cultivados com cana no Estado de Pernambuco, 20% é mecanizável e tem potencial com colhedoras convencionais (litoral norte e mata norte). “No balanço final a mecanização é positiva, pois naturalmente com o crescimento econômico da região já ocorre menor disponibilidade de mão de obra treinada. A cana mecanizada chega mais rápido na indústria proporcionando ganhos em produtividade industrial”, afirma.