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domingo, 26 de junho de 2011

A criação do primeiro modelo do motor a diesel que funcionou de forma eficiente data do dia 10 de agosto de 1893. Foi criado por Rudolf Diesel, em Augsburg, Alemanha, e por isso recebeu este nome. Alguns anos depois, o motor foi apresentado oficialmente na Feira Mundial de Paris, França, em 1898. O combustível então utilizado era o óleo de amendoim, um tipo de biocombustível obtido pelo processo de transesterificação.
Os primeiros motores tipo diesel eram de injeção indireta. Tais motores eram alimentados por petróleo filtrado, óleos vegetais e até mesmo por óleos de peixe.
Entre 1911 e 1912, Rudolf Diesel fez a seguinte afirmação:
“O motor a diesel pode ser alimentado por óleos vegetais, e ajudará no desenvolvimento agrário dos países que vierem a utiliza-lo... O uso de óleos vegetais como combustível pode parecer insignificante hoje em dia. Mas com o tempo irão se tornar tão importante quanto o petróleo e o carvão são atualmente.”
Um dos primeiros usos do óleo vegetal transesterificado foi o abastecimento de veículos pesados na África do Sul, antes da Segunda Guerra Mundial. O processo chamou a atenção de pesquisadores norte-americanos durante a década de 40, quando buscavam uma maneira mais rápida de produzir glicerina para alimentar, bombas, no período de guerra.
Após a morte de Rudolf Diesel, a indústria do petróleo criou um tipo de óleo que denominou de "Óleo Diesel" que, por ser mais barato que os demais combustíveis, passou a ser largamente utilizado. Foi esquecido, desta forma, o princípio básico que levou à sua invenção, ou seja, um motor que funcionasse com óleo vegetal e que pudesse ajudar de forma substancial no desenvolvimento da agricultura dos diferentes países. A abundância de petróleo aliada aos baixos custos dos seus derivados fez com que o uso dos óleos vegetais caísse no esquecimento. Mas os conflitos entre países e o efeito estufa foram elementos que marcaram de forma definitiva a consciência do Desenvolvimento Auto-sustentável pelos ambientalistas. Dessa maneira, a fixação do homem no campo e o aumento do consumo de combustíveis fósseis fez com que houvesse, mais uma vez, a preocupação com a produção de óleo vegetal para ser utilizado em motores.

A evolução Histórica.

Início Século XX: utilização de óleos vegetais em testes nos motores diesel.
Anos 70: declínio de interesse pelo uso dos óleos vegetais motivado pela abundância e baixo custos dos derivados de petróleo.
Nesta mesma década, devido aos dois grandes choques mundiais que elevaram o preço do petróleo, há a retomada pelos testes com óleo vegetal.
Anos 80: Novo declínio de interesse pelos óleos vegetais.
Anos 90: retomada de interesse devido à pressões ambientalistas e a introdução do conceito de Desenvolvimento Sustentável.
Século XXI: Efeito estufa, guerra, desenvolvimento do setor primário e fixação do homem no campo, fazem com que o investimento na pesquisa, produção e divulgação do biodiesel se espalhem por todo o país através de feiras, encontros, seminários, etc.

sábado, 18 de junho de 2011

Importancia do cortador de pontas


O cortador de pontas é muito importante para limpeza da cana no processo final de colheita.Pois se a cana é conduzida para o picador com menor indice de impureza vegetal,com certeza irá representar um numero maior do ATR(açúcar total recuperado).
O operador da colhedora deve estar sempre atento com o cortador de pontas.
Quando for manobrar a maquina,espere o veiculo transbordo afastar-se um pouco,pois já ocorreram muitos acidentes em que o cortador de pontas foi batido na traseira do transbordo.
Na saída para o carreador,diminua um pouco a velocidade da maquina para não correr o risco de bater o cortador de pontas em algum veiculo que por ventura esteje passando pelo carreador.
O cortador de pontas deve ser ligado durante a manobra da maquina com rotação média do motor,ou seja 1100RPM.
A manobra bem feita não pode ter menos de três manobras ou mais de cinco e o deslocamento da maquina deve ser o mais suave possivel,pois é sempre nas manobras que ocorre os maiores picos de pressões em todas as partes da transmissão,inclusive o rompimento de mangueiras.
O operador deve ficar atento com o canavial pois na mesma linha de cana pode ter variações de tamanho e com isso pode ocorrer percas no cortador de pontas.Deve-se prestar o maximo de atenção para não cortar cana com o cortador de pontas e evitar a perca no processo.
É muito importante verificar a cada turno a situação das facas e da fixação dos parafusos no disco do corte de pontas.Quando se quebrar uma faca,pare e substitua a quebrada pois trabalhar com falta de facas,faz com que fique desbalanceado o disco e com isso ocorre vibrações.
Verificar sempre se há algum vazamento nos motores hidraulicos e nas mangueiras que compõem o cortador de pontas.
Não efetue nenhum serviço de manutenção,com o cortador de pontas ligado.
A atenção deve ser redobrada em area que tenha postes e arvores.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Indústria ganha com aumento da mecanização da cana


Empresários preveem fila de encomendas de colhedoras.
A mecanização do corte e plantio da cana-de-açúcar apressa os investimentos e favorece a economia de Ribeirão Preto, principalmente fabricantes de máquinas e de implementos, prestadores de serviços e profissionais.
Conforme legislação estadual, e através de acordo entre governo e iniciativa privada, o emprego de fogo para o corte de cana deverá ser eliminado em 2014 em toda área mecanizável do estado.
Para dar conta de atender às exigências, setores da indústria sucroenergética de Ribeirão Preto se preparam para uma demanda por máquinas e serviços que tende a registrar fila de encomendas. Essa corrida já começou.
A última Agrishow, realizada no começo de maio, foi testemunha desse quadro. Revigorados após a crise financeira que afetou o setor desde 2008, os empresários retomaram os investimentos em maquinário.
O resultado é que muitos dos expositores de máquinas para plantio e corte, entre outros segmentos, fecharam centenas de contratos de vendas.
Plena carga
Boa parte desses contratos foi confirmada por fabricantes de Ribeirão Preto. Para produzir as encomendas, eles estão em plena carga neste meio de ano e, assim, aquecem o mercado de trabalho e de fornecedores de peças e de serviços.
O mercado para essa indústria tende a crescer não apenas por força da legislação. É que o país precisa de novas destilarias para produzir etanol.
Em recente palestra em Sertãozinho, o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, lembrou que o país precisa de novas fábricas até 2020 para atender as necessidades de etanol.
Estudo recente do setor estima que em 2020 será necessário moer 400 milhões de toneladas de cana, acima das 600 milhões de toneladas moídas hoje.
O mercado para fornecedores de máquinas e implementos se prepara para saltos, porque, além das novas fábricas, há a necessidade de renovar os canaviais hoje existentes, o que exige mecanização. Além disso, será preciso substituir as máquinas, conforme a vida útil chegue ao fim (A Cidade de Ribeirão Preto, 11/6/11)

sábado, 11 de junho de 2011

Colhedora jhon deere 3522

    
    jhon deere 3522
     
    Motor agrícola John Deere 6090T PowerTechTM de 9.0 Litros, Tier II, com 342 cv (251 kW / 337 hp);
    Nova Colhedora com capacidade de colher 2 linhas de cana em espaçamentos reduzidos ou combinados, atendendo as diferentes necessidades dos clientes;
    Cabine com basculamento frontal que proporciona ampla visibilidade, conforto e ergonomia, além da melhor servicibilidade do mercado;
    Novo sistema de direção através de um Volante. Esse novo sistema proporciona melhoria na operação, facilidade em manter a máquina na linha de colheita, precisão e rapidez nas respostas de direção e facilidade na abertura de áreas novas. Além disso os operadores novos podem ser rapidamente capacitados;
    Chassi tubular (máquina e elevador) que reduz a incidência de trincas;
    Tanques de óleos diesel (568L) e hidráulico (405L) modulares que facilitam a manutenção;
    
    jhon deere 3522
    
    Sistema hidráulico com menor número de mangueiras e conexões, o que reduz os custos e tempos de manutenção;
    Novo compartimento de arrefecimento do motor que facilita a manutenção, com sistema de ventilador reversível que permite manter o local limpo proporcionando, maior eficiência;
    Divisores de linha com ajuste de inclinação interno, mais cônicos, com maior diâmetro e ângulo de inclinação, que favorecem a colheita de canaviais de alta produtividade (ex.: tombadas e/ou acamadas);
    Os divisores de linhas, a maior entrada de cana, maior distância e menor inclinação dos rolos alimentadores, o elevador de alta capacidade possibilitando a colheita adequada de cana de alta produtividade; Maior capacidade efetivamente (t/dia) reduzindo o custo da tonelada de matéria prima colhida;
    A nova colhedora atende a todos os padrões preconizados pelas normas ISO de segurança.

jhondeere 3522


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Etanol deixa de ser considerado produto agrícola

Os biocombustíveis foram incluídos na Política Energética Nacional. Além disso, o etanol passará a ser um produto energético, não mais agrícola, cuja regulação e fiscalização caberá à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As mudanças estão na Medida Provisória (MP) 532, assinada pela presidente Dilma Rousseff e publicada na edição do Diário Oficial da União.

A medida também sinaliza a redução de 25% para 18% da quantidade de etanol anidro misturada na gasolina. - A MP 532 insere o termo "biocombustíveis" - ou seja, etanol, biodiesel e outros combustíveis produzidos a partir de vegetais - na Lei 9.478/97, que criou o a Política Energética Nacional, e na 9.847/99, que dispõe sobre a fiscalização das atividades relativas ao abastecimento nacional.

A MP amplia as funções do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e atribui a ele todas as ações inerentes aos mercados interno e externo de biocombustíveis. Antes, o CNPE atuava apenas sobre petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos.

O texto também inclui todos os bicombustíveis nas infrações e punições previstas para infrações cometidas pelas indústrias.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

quinta-feira, 9 de junho de 2011

AGCO deve lançar colhedora de cana com motor flex em 2012

A AGCO confirmou que até o final de 2012 deve lançar a primeira colhedora de cana-de-açúcar e também um motor flex para tratores, movido a diesel e a etanol. A companhia, donas de marcas como Massey Ferguson e Valtra, ainda não divulgou qual delas será a bandeira para a entrada da AGCO no mercado de colhedora de cana, restrito apenas a três empresas: Case, John Deere e a brasileira Santal.

"A demora é normal em um mercado exigente como o da cana-de-açúcar e a empresa tem como objetivo não lançar nada que não seja exaustivamente testado; já chegamos à performance que queríamos, mas queremos avaliar agora a durabilidade do equipamento", afirmou Jak Torretta, diretor de produto da AGCO na América do Sul.

Já o desenvolvimento do motor bicombustível a etanol e diesel, pela AGCO Sisu Power, já atingiu uma meta de substituição de 50% do combustível de petróleo pelo de cana-de-açúcar. "Mas a meta é chegar a 70% e no ano que vem poderemos chegar a produto final", explicou Torretta.

Diesel e etanol não se misturam como gasolina e etanol. Por isso, o motor desenvolvido pela companhia terá dois sistemas de injeção, um para cada combustível. "Basicamente, um trator equipado com esse motor será utilizado em canaviais de usinas, que conseguem ter o etanol a um custo baixo, e não para qualquer agricultor", concluiu o diretor.


Fonte: Agência Estado